3ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE

Hoje o Instituto participou da 3ª Conferência Municipal da Cidade, onde vai representar as ONGs do Município como Delegado na 
4ª Conferência Estadual -PA.







































PROJETO CULTURAL

A PARTIR DO MÊS DE AGOSTO O INSTITUTO NETO ALMEIDA, ESTARÁ ABRINDO UM ESPAÇO  PARA PROMOVER EVENTOS CULTURAIS JUNTO AS ESCOLAS, IGREJAS, COMUNIDADES, GRUPOS FOLCLÓRICOS E OUTROS. SEJA UM COLABORAR PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DO MUNICÍPIO, VAMOS RESGATAR A NOSSA CULTURA.



                                                






PROJETO CAPOEIRA





                                       POR:
SIDNEY RIBEIRO ALVES – PROFESSOR ESPECIALISTA EM CAPOEIRA - IG.MIRI-PA


PROJETO CAPOEIRA

OBJETIVO GERAL
-     Desenvolver nos alunos uma práxis de capoeira sob o enfoque da cultura corporal, enquanto campo de conhecimento elaborado e reelaborado a partir de experiências concretas dos homens.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-       Produzir conhecimento científico da capoeira aplicável à nossa realidade
-       Capacitar os alunos para participarem de eventos, que envolvam apresentações;
-       Contribuir para a formação da auto-estima pessoal
-       Oferecer subsídios relacionados à pratica da capoeira na escola a fim de fazer com que os alunos conheçam e pratiquem exercícios de maneira criativa

A capoeira... é dança? É jogo? É luta? É tudo isso ao mesmo tempo? Parece que sim, e é isso que a torna tão complexa, tão rica e tão surpreendente.





É luta, dissimulada, disfarçada em "brinquedo", jogo de habilidade física, astúcia, beleza... e muita malícia!
A capoeira é uma manifestação da cultura popular brasileira que reúne características bem peculiares: mista de luta, jogo, dança, praticada ao som de instrumentos musicais (berimbau, pandeiro e atabaque), palmas e cânticos. É um excepcional sistema de auto defesa e treinamento físico, destacando-se entre as modalidades desportivas por ser a única originalmente brasileira e fundamentada em nossas tradições culturais.
O clássico "Capoeira Angola" — Ensaio Sócio-Etnográfico (Rego -1968),  comprova que ela é brasileira. Até porque nem um pesquisador conseguiu encontrar nada de concreto que levasse a crer que a Capoeira fosse africana.
O que se sabe é que na África existia "O Jogo de Zebra", ou N'Golo. Uma dança que era praticada com bastante violência. Esse jogo fazia parte de um ritual de passagem da infância para a vida adulta (E fundala) onde os negros lutavam em um pequeno recinto e os vencedores poderiam desposar as meninas da tribo, que ficavam "mocinhas", sem o pagamento dos dotes tradicional.
Alguns historiadores alegam que o grande motivo pelo qual não conseguimos provas documentais para resolver a polêmica se a Capoeira é africana ou brasileira, é o fato de Rui Barbosa, então ministro da fazenda do governo de Deodoro da Fonseca, ter mandado queimar todos os documentos com relação à escravidão no Brasil. Ato que praticou dizendo ser necessário para apagar da memória da nação o fato de o país ter sido anos antes, escravocrata. No entanto, sabemos haver outras razões, dentre elas, evitar o pagamento de indenizações aos senhores de engenho e aos escravos libertos.
Os negros vindos para o Brasil eram de todas as partes da África. Principalmente de Angola, onde os negros Bantos, diziam-se mais fortes e ágeis, por isto teriam mais aproveitamento no trabalho. Esses negros deram


origem à capoeira, daí o nome Capoeira de Angola.

A Capoeira é, portanto, uma luta disfarçada em dança que foi criada na era colonial do Brasil por volta do século XVII. Essa luta foi desenvolvida pelos escravos para se safarem, quando fugiam, das capturas violentas e cruéis dos chamados Capitães do Mato.
O nome "CAPOEIRA" deu-se em função do seguinte: Os Escravos ao fugirem para as matas, tinham no seus encalços esses famigerados Capitães do Mato, enviados pelos senhores; os escravos em fuga reagiam e os atacavam, nas clareiras de mato ralo, cujo nome é capoeira, com pés, mãos e cabeças, dando-lhes surras ou até mesmo matando-os. Porém os que sobreviviam voltavam para os seus patrões indignados. Estes perguntavam: "Cadê os negros?" e a resposta era: "Eles nos pegaram na capoeira". Referindo-se ao local onde foram vencidos.
A Capoeira no meio das matas era praticada como luta mortal. Já nas fazendas, era praticada como brinquedo inofensivo, pois ela estava sendo feita sob os olhares dos Senhores de Engenho. Naquele momento se transformou em dança. Para disfarçarem a luta utilizavam a ginga, a base de qualquer "capoeirista"; e é dela que saem todos os golpes. Esse disfarce foi fundamental para a sobrevivência dos escravos, pois a Capoeira é, principalmente, na sua origem, uma luta de resistência.


Resumo
Neste parágrafo falamos sobre o projeto Capoeira, da implantação da Capoeira na Educação Física Escolar pelo prof. Sidnei ,  professor da referida disciplina no Enedina Sampaio de Melo,  município de Igarapé Miri Pará Brasil.



Este relata a aceitação desta prática na escola, a aceitação pelos alunos. Abordamos também o processo político dessa implantação.

JUSTIFICATIVA
O processo de conscientização quanto ao valor da capoeira já chegou a esfera governamental federal. O MEC sugere a capoeira com disciplina do Currículo da Educação Física. A própria Secretaria e Subsecretaria de Educação Física e Desporto - MEC, lança um Projeto Nacional de Capoeira, visando mobilizar as academias e círculos capoeirísticos "para realizar um levantamento histórico, filosófico e científico em médio prazo, para identificar os Anseios da capoeira" (MEC, 1986).
O projeto Capoeira Escolar busca, além de fortalecer um trabalho que já vem sendo desenvolvido em outra escola, incluir o ensino da capoeira na mesma.
Esse projeto busca dar ênfase a questões culturais de caráter popular, lutando pela cidadania, no combate ao preconceito racial, na elevação da auto-estima da criança e do adolescente; auxiliando na construção de sua identidade social, buscando reaproximar a escola das culturas populares.
O objetivo fundamental da capoeira escolar não é a performance dos alunos, tão pouco seu desempenho físico, visando apenas atingir a consciência do aluno. Não se trata, então, de formar capoeiristas, mas de ajudar na formação de seres humanos capazes de lidar com a diferença, com a austeridade, tornando-se mais livre de preconceitos e mais tolerantes.
Conheço a influência da Capoeira em vários domínios da vida de crianças, adolescentes e jovens e certamente é uma oportunidade ímpar para que esses


alunos entrem em contato com uma parte da cultura brasileira, usufruindo dos benefícios da prática de Capoeira.

Capoeira Angola


É uma manifestação primitiva que nasceu da necessidade de libertação de um povo escravizado, oprimido, sofrido e revoltado. Podemos considerá-la a mãe da Capoeira Regional.A Capoeira Angola é luta, dança e jogo lúdico que envolve estilo, presença de espírito, flexibilidade e muita estratégia. É nela que o capoeirista tece movimentos que envolvem espiritualidade e disciplina mental e física. É a arte e filosofia em um único jogo.
A Angola é muito rítmica e ritualista e como muitas outras tradições africanas é oralmente transmitida de mestre para discípulo. Foi utilizada pelos escravos africanos para combater o poder de opressão do colonizador. Tem sua origem no N'golo uma tradição Bantu que era relativamente pacífica.

A roda de Angola se forma com 3 berimbaus, 2 pandeiros e 1 atabaque, onde normalmente todos os componentes do ritmo, com exceção do atabaque, são tocados sentados, podendo ainda serem usados o agogô e o reco-reco. A tradição nos mostra que os angoleiros costumam jogar calçados, com calça preta e camisa amarela sendo que muitos mestres se vestem todo de branco.
Como nomes importante no mundo da capoeira Angola podemos citar Mestres Pastinha, Traíra, Cobra Verde, João Grande, Cobra Mansa, Angolinha, Moraes, Curió, João Pequeno, Gigante, Boca Rica, Aberrê, entre outros.
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, nascido em 5 de abril de 1889, em salvador e filho do espanhol José Senor Pastinha e da negra baiana Eugênia Maria de Carvalho foi considerado em sua época o mais perfeito lutador de capoeira angola da Bahia. Sempre foi considerado por muitos mestres como o



maior capoeirista de todos os tempos. Pastinha iniciou a capoeira com dez anos de idade devido a sempre apanhar de um rival mais forte e de mais idade na rua. Um dia um velho africano assistiu ao combate por sua janela e vendo Pastinha chorar de raiva depois de apanhar chamou-o para ir todos os dias à sua casa aprender a capoeira. Pastinha treinou por quatro anos e depois ensinou quarenta. Aprendeu capoeira com Benedito até ingressar na marinha de guerra. Foi músico, pintor, poeta popular, mestre de capoeira, jogador de futebol (pelo ypiranga), alfaiate, engraxate, fez garimpo e foi leão-de-chácara (em casa de jogo). Faleceu em 1981 aos 92 anos de idade, dos quais 81 dedicados a capoeira.

Capoeira na Escola
A capoeira foi evoluindo dentro dos princípios básicos tradicionais até que, em janeiro de 1973, foi oficializada como uma luta eminentemente brasileira, sob a Regulamentação Nacional da Capoeira.

O ensino de capoeira representa uma oportunidade para a integração entre diferentes componentes curriculares como história, educação física, geografia, física, artes plásticas, música e outros, além de mobilizar os setores do desporto, turismo, meio ambiente, saúde, segurança, para citar alguns.
Ciente de vivermos em uma fusão de culturas e conhecimentos, procuramos apresentar ensaio do entendimento de uma metodologia didático-pedagógica, fundamentada principalmente na prática com as escolas.

HISTÓRIA DA CAPOEIRA NA ESCOLA

Inicialmente, analisaríamos a característica interdisciplinar no ensino da capoeira



de mestre Bimba, que a lecionava para alunos de diferentes cursos universitários, embora não o fizesse exatamente nas universidades. Daí caracterizações como formatura, diploma, medalhas, paraninfo, sugerindo forte influência de seus alunos. As seqüências, o primeiro método para ensinar a capoeira, a introdução desses ensinamentos no CPOR e outras instituições oficiais (incluindo trabalhos para presidiários).
Mestre Anzol, professor baiano, aluno de mestre Bimba, seria o primeiro a ensinar a capoeira em uma universidade, isso ocorrendo na UFRJ, como projeto de extensão - atividade extra-curricular.
Um ano depois, com o apoio da Secretaria de Educação Estadual, começaria o trabalho na UFBA, sendo seguido pela UFES, através de mestre Xaréu. Finalmente surgiriam projetos de capoeira que atenderiam aos CIEP's do Rio de Janeiro, depois denominados CAIC's, hoje CIAC's.
Também o Estado do Paraná viria a desenvolver algumas iniciativas de inserção desta disciplina em seu currículo.

Tratando-se de uma cultura popular, a transmissão de conhecimentos de geração em geração vem ocorrendo de forma verbal e através da própria realização da arte. Sua expressão popular faz parte do vasto e rico legado da cultura brasileira e contém elementos de educação, arte, luta, esporte, terapia, assim como dança, lazer, folclore, história, ginástica, etc.
A arte na Capoeira se faz presente através da música, do ritmo, do canto, da expressão corporal, da criatividade de movimentos e da presença cênica. A luta representa sua origem e sobrevivência através dos tempos na sua forma mais natural, como um instrumento de defesa pessoal genuinamente brasileiro, e uma estratégia de resistência ao aniquilamento de uma cultura. Como modalidade esportiva, ela possui elementos que se identificam culturalmente com seus praticantes, despertando o interesse da comunidade em geral. A sua prática, como



forma de lazer e recreação, representa eventos conhecidos na comunidade como "rodas de capoeira", sendo evidentes os seus efeitos terapêuticos em termos educacionais, ocupacionais e de reabilitação.


Mestre João Grande

Sendo a angola a arte precursora da capoeira regional contemporânea seu aprendizado auxilia em muito o desenvolvimento na regional. Além de que a angola é universal e onde quer que se jogue capoeira angola ocorre um entendimento e parceria maior entre os capoeiristas.

É devido a tudo isso que nós não podemos menosprezar a Capoeira Angola que foi a precursora da Capoeira Regional. Mais importante que rotular grupos ou pessoas como praticantes da Angola ou da Regional é buscar a capoeira como algo mais amplo. É importante ser um capoeirista o mais completo possível, ou seja, jogando e tocando todo o tipo de capoeira.



A capoeira dividiu-se em mais dois grupos, sendo:

Ø    Estilo angola – criado por Vicente Ferreira da Silva     (mestre PASTINHA)

Ø    Estilo primitivo – criado por Agenor Sampaio (SINHOSINHO)

A capoeira após grande aceitação social, tornou-se esporte reconhecido pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) em 1972.



A percussão

A capoeira é a única arte marcial, que utiliza instrumentos musicais dentro de sua prática.    Seu som é particular e estão envolvidos:

·        o Berimbau
·        o Atabaque
·        o Pandeiro

Berimbau - de origem indígena é o principal instrumento de sua prática
             - formado por um bastão de 1,5 metro, sendo este arcado por um fio de metal, tendo numa das extremidades, uma caixa de ressonância ligada por um barbante onde tira-se duas notas.
             - seu som é tido por muitos, como místico;
             - possui outros nomes como Urucungo, Gunga, Gobo, entre outros;
 - em Cuba é chamado  BURU-MBUMBA (habla com los muertos);
             - tem o mesmo papel do  “Kamissamá”  no judô (reverência), pois antes do jogo, os capoeiristas ajoenham-se junto do Berimbau e se benzem, fazendo o sinal da cruz.

O berimbau

O berimbau é o instrumento que comanda a roda da capoeira . Ele é um instrumento de uma só corda composto por uma verga de madeira (Biriba) , um arame , uma cabaça , um caxixi (chocalho artesanal) , uma vareta e uma pedra ou dobrão (moeda de cobre) para emitir seus sons.





 Normalmente são utilizados três berimbaus simultâneos na roda , um gunga ou berra-boi , um médio e um viola que possuem sons que vão tornando-se mais agudos gradativamente . O que dá diferentes nomes aos berimbaus é a diferença no tamanho de suas cabaças sendo que o viola possui a menor cabaça e o gunga a maior cabaça . Portanto a definição do tipo do berimbau que está sendo tocado depende diretamente dos outros berimbaus presentes na roda .

O berimbau varia suas notas musicais através de uma maior ou menor pressão do dobrão no arame e de se encostar ou não a cabaça na barriga do tocador . O berimbau é segurado com o dedo mínimo por debaixo do barbante que prende a cabaça ao arame por uma das mãos.  O dobrão fica entre o polegar e o indicador desta mesma mão . Com a outra mão,  o tocador deve segurar o caxixi e bater ritmicamente com a vaqueta contra o arame .


Cabaças :
Tres tipos - Fechada; Gunga ou Berra-Boi; Média; Viola


Os toques


Existem vários toques tradicionais, sendo estes lentos ou rápidos, cada um com uma finalidade.    Por exemplo:
Ø     São Bento Pequeno – jogo amistoso
Ø     São Bento Grande – jogo veloz e arrojado
Ø     Angola – jogo em baixo (no chão)
                                              - toque fúnebre (solenidade e tristeza)                    
Ø     Amazonas – hino da capoeira



Ø     Santa Maria – jogo com navalha
Ø     Idalina – jogo com faca ou facão
Ø     Cavalaria – aviso de polícia próxima ou do senhor  de engenho




As músicas
·         Falam do negro na senzala, do negro livre, da religião, da comunidade, dos hábitos, seus feitos, cantos de louvor, de tristeza, de revolta, de desafio, etc.


Reza a tradição que antes de o jogo de capoeira começar, o solista dá o aviso – “olha a volta ao mundo camará”.

O pandeiro

Pandeiro
Utilizado na velha Índia e Península Ibérica na idade média em festas de bodas, casamentos e outras cerimônias religiosas. Foi introduzido no Brasil também pelos portugueses e utilizado posteriormente em rodas de samba e pelos negros na roda de capoeira, sendo um instrumento de percussão geralmente mais agudo que o atabaque.






O atabaque

Atabaque

Instrumento muito antigo de origem oriental, presente entre os Persas e os Árabes e muito divulgado posteriormente na África.
Chegou ao Brasil introduzido pelos Portugueses para ser usado em festas e procissões de origem religiosas a princípio. Devido aos africanos já o conhecerem com o tempo outros tipos foram trazidos para nosso país chegando aos terreiros e posteriormente tornando-se um dos componentes do ritmo da roda de capoeira. É o principal instrumento de percussão da roda marcando o ritmo e facilitando a sincronia entre os três berimbaus.



A indumentária
Na Bahia, capoeiristas usavam roupas brancas folgadas (calça e camisa), para se defender das navalhada (aparecia o machucado na luta)

No Rio de Janeiro, incorporou-se o chapéu, paletó e a gravata, vulgarizando a imagem “malandro”.


Atualmente o uniforme é uma camizeta e calça, ambas brancas e descalços.

A GRADUAÇÃO

A côr do cordel delimita a graduação e o estágio em que o praticante está.



As cores destas (cordas) são as cores da Bandeira do Brasil (verde, amarelo, azul e branco).
Os estágios são:
-           Iniciante (sem cordel)
-          1º corda verde
-          2 corda amarela
-          3º corda azul
-          4º corda verde-amarela
-          5º corda verde-azul
-          6º corda azul-amarelo
-          7º corda azul-verde-amarelo (aluno formado)
-          8º corda branco-verde (monitor)
-          9º corda branco- e amarelo (professor)
     -  10º corda branco-azul (mestrando)
-         11 corda-branca (mestre)

Nos primeiros estágios, o capoeirista é considerado aluno. (1º,2º,3º,4º ,5,6 estágios).   À partir do sétimo estágio (corda  azul-verde-amarelo), o capoeirista passa a ser professor (aluno formado), devendo garantir nesta fase, seu título e para isto, prestar um exame perante uma banca examinadora, contando com três membros, sendo um professor capoeira, um Mestrando de capoeira e um mestre capoeira.   Na presença destes, será questionado sobre:
-         Historia da capoeira
-         Didática da capoeira
                






Principais golpes:


Ø     Aú estrela
Ø     Aú Agulha
Ø     Benção
Ø     Queixada
Ø     Armada
Ø     Meia-lua – de frente
-         solta
-         de compasso
Ø     Martelo
Ø     Rasteira
Ø     Desprezo (quadril)

Bênção: Golpe desferido frontalmente, batendo o calcanhar no oponente, com um dos pés (segundo a tradição oral o nome deve-se à reação de escravos quando obrigados a beijar a mão do senhor-de-engenho). Durante o movimento é feita a remada.
Martelos:
.Martelo-em-pé: Golpe desferido em três momentos: inicia-se com uma das pernas encolhida lateralmente; o pé pode bater com a ponta, o peito ou a chapa, na frente. O retorno se dá da mesma forma que o início e, durante o movimento, há remada. O pé bate e volta.
.Martelo-no-chão: Parte-se da negativa, podendo-se terminar o movimento em pé ou continuar no chão. A caracterização do golpe consiste em arremessar o umbigo para cima e só colocar uma das mãos no chão após o pé, da perna mais encolhida




(de base), atingir o alvo.

.Martelo-passado (rodado): Golpe desferido de pé (da posição vertical), passando o pé pelo alvo e continuando o giro do corpo, até a posição inicial.
Meias-luas:
.Meia-lua-de-compasso: Golpe desferido com duas mãos no chão, batendo o calcanhar do pé que se encontra atrás, com a perna esticada. Isso é feito colocando-se a mão direita no chão, atrás do calcanhar esquerdo e vice-versa. É da torção do tronco que sairá a potência do golpe. Após o movimento, o praticante retorna à posição inicial.
.Meia-lua-presa: O mesmo movimento, com apenas um apoio de mão.
Meia-lua-solta: Há três maneiras de se executar a meia-lua-presa sem apoio (aérea).


Como será a aula
As aulas serão ministradas pelo professor -------------  três  vez por semana, doze  vezes ao mês na Escola ------------ sendo dez meses, no valor de R$ ----- (três) ao mês, totalizando ------reais. Os alunos do turno matutino freqüentarão o turno vespertino e os alunos do vespertino no turno matutino, com duração de 01h30min de aula. Com aulas práticas, teórica e de música. Durante as aulas devem-se considerar as características: cognitivas, corporal, afetiva, estética, de relação interpessoal e intrapessoal. Deve-se também discutir regras e atitudes de cada participante.

Aula prática
Nas aulas práticas os alunos serão incentivados a confeccionar instrumentos, a treinar golpes e a promover rodas a cada um mês na escola, para toda a comunidade. O jogo deve ser na forma de inserção social, (todos numa mesma sincronia e respeito mútuo), sem discriminação física, racial, social ou sexual. Para que os objetivos propostos sejam atingidos não será tolerada qualquer forma de




agressividade ou indisciplina dentro ou fora da escola. Caso algum desses dois fatos vier a acontecer, o aluno será advertido, sendo que, em três reincidências o mesmo será expulso do projeto. Ainda que o pai ou responsável, proponha pagar, além do valor estipulado, não será permitida a participação do aluno nas aulas de capoeira.

Aulas teóricas
Nas aulas os infantes se informarão sobre os fundamentos e a história da capoeira. Espera-se despertar a criticidade, desenvolvendo a auto-avaliação sobre as atitudes de cada um.

Aulas de música
As aulas de música proporcionarão aos alunos um momento de descontração o professor deverá incentivar o aluno a se manifestar de maneira particular, onde todos devem respeitar essas particularidades. Com isso o professor abrirá mão de qualquer recurso tecnológico, para valorizar os instrumentos musicais da capoeira.


Público alvo
Todos os alunos que se dispuserem, atendendo as exigências que norteiam esse projeto.
Quem tem direito
Somente os alunos que participarem ativamente das aulas, respeitando professores e colegas, independente do sexo, poderão deliberar e avaliar com coerência e responsabilidade o desenvolvimento do trabalho.

Quais são os deveres?

Dos Pais:
Auxiliar a escola no desenvolvimento do trabalho;
Incentivar o (a) filho (a) à participar (em) do projeto.
Avaliar o projeto com coerência e responsabilidade;

Dos Alunos:
Pontualidade, responsabilidade, respeito, tolerância e assiduidade;




Ter conceitos entre ótimos e bons, nunca regulares, tanto na sala de aula como na roda de capoeira;
Apresentar autorização assinada pelos pais; antes das aulas;
Respeitar e atender o que o professor instrutor propuser de atividades durante as aulas;
.
Como serão avaliados
Durante o projeto far-se-á uma avaliação qualitativa de maneira a promover as mudanças esperadas. Serão avaliados os 30 participantes todos os dias em regime de observação, e uma vez por mês com a Ficha de Avaliação mensal (ver anexo) diante dos resultados identificados o professor instrutor fará uma intervenção e refletira por meios de histórias, as atitudes.

Culminância
A cada fim de mês acontecerá uma apresentação na escola, onde os pais e a comunidade serão convidados para estarem prestigiando o seu filho (a). Já no dia 20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra, será feita uma apresentação geral do projeto. Neste dia serão convidadas várias autoridades do município para prestigiarem os trabalhos dos alunos, com objetivo de elevar a auto-estima do educando. E em dezembro todo o projeto será finalizado junto com o ano letivo.

Avaliação
A avaliação será feita de maneira qualitativa progressista onde permitirá a verificação da qualidade tanto do projeto como dos alunos de maneira a perceber o progresso dos mesmos. Assim estará acontecendo a cada fim de aula a avaliação quando será analisada minuciosamente a postura do instrutor, o respeito tanto dos alunos como do instrutor e a participação do aluno. No caso dos objetivos propostos não serem atingidos poderão ocorrer mudanças de estratégias a qualquer momento do projeto, com o auxílio de todos os envolvidos



Bibliografia
·        FALCÃO, José L. Cirqueira. A escolarização da capoeira. Brasília: ASEFE - Royal Court, 1996.


·        FREITAS, Jorge L. Capoeira infantil: a arte de brincar com o próprio corpo. Curitiba: Expoente, 1997.
·        QUERINO, Manuel. A Bahia de outr´ora: vultos e factos populares. 2º ed. Aumentada. Salvador: Livraria Econômica, 1922.
·        REGO, Waldeloir do. Ensaio sócio-etnográfico da capoeira. Itapoã, Salvador: 1968.
·        SANTOS, Luiz Silva, 1957. Educação: Educação física: Capoeira. Maringá: FUEM, 1990.
·        SILVA, Gladson de O. Capoeira: do engenho a universidade. 2º ed.São Paulo: CEPEUSP, 1995.
·        VIEIRA, Luiz Renato. A ideologia do corpo. In: Humanidades, nº 14, 22-23. Universidade de Brasília, 1987.
·        ________________. Criatividade e clichês no jogo da capoeira: a racionalização do corpo na sociedade contemporânea. In: Revista brasileira de ciência no esporte, v.11,nº1, 58-63. Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte.1989.
·        www.efdesportes.com












Anexos



  MATERIAIS NECESSARIOS E RESPECTIVO VALORES PARA O ANO LETIVO
ITENS
VALOR R$ UNITÁRIO
VALOR TOTAL R$
 240 camisas
R$ 13,00
R$ 3.120,00
Três berimbaus  
R$ 50,00
  R$ 150,00




Dois pandeiros
R$ 60,00
  R$ 120,00
2 agogôs
R$ 25,00
  R$   50,00
1 atabaque
R$ 500,00
R$     500,00
240 calças de malha helanca grossa (cor branca)
R$ 30,00
  R$ 7.200,00
TOTAL DE DESPESAS
 R$11.140,00







                  




Despesa total para realização do projeto no decorre do ano.
                                               ITENS
Valor unitário
Valor total
       R$
 Salário dos monitores
R$ 360,00
R$  4.320,00
Salário do coordenador
R$ 700,00
R$ 8.400,00
Total de materiais

R$ 11.140,00
TOTAL DE DESPESAS
R$ 23.860,00

ANEXOS
Anexo 1.CRONOGRAMA
Partes: 123

AÇÃO/ATIVIDADE
OBJETIVO ESPECIFICO
RECURSO
DIDÁTICO
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
00/00/12
Apresentação do professor instrutor;
Explicação das regras do projeto para os participantes e das divisões das aulas em: teórica, pratica e de musicas;
Explicação das regras, fundamentos e limites da capoeira, tais como: não agressividade, pontualidade, assiduidade, tolerância, respeito mutuo, ética, não brigar dentro ou fora da escola, reflexão das atitudes, dentre outros;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento;
Aú meia lua, Aú estrela, aú fechado, aú solto;
Golpes:
Ponteiro batido, benção, martelo;
Roda de capoeira estilo regional.
Neste momento deverá explicar o valor do circulo para o meio social, demonstrando que todos nós estamos a mesma distancia do centro. Onde a capacidade de chegar ao centro é daquele que tem persistência e força de vontade.
Estabelecer regras e limites;
Descartar o gosto pela capoeira;
Refletir sobre as regras da capoeira para posteriormente refletir sobre suas atitudes;
Desenvolver autoconfiança;
Promover a socialização;
Desenvolver a oralidade e pensamento antecipado.
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliaremos qualitativamente os participantes a cada aula, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os objetivos estabelecidos. Assim não puniremos os alunos, mas serão advertidos e justificaremos para os mesmos o motivo de sua advertência, esperando uma mudança nas atitudes. Esse processo se repetira ao longo do desenvolvimento do cronograma. Todo processo avaliativo não terá como procedimento à classificação ou a seleção. Assim os processos de avaliação, em todas as instancias e momentos deste cronograma, será compreendidos como uma estratégia para a produção de diagnósticos, por meio de informações criteriosas entre escola e família, possibilitando a identificação de problemas, que contribuirá para o redirecionamento do processo de mudanças propostas.
00/00/12
Revisão das regras e fundamentos da capoeira;
Reflexão das atitudes depois da última aula;
Exercícios de alongamento;
Aú meia lua, aú estrela, aú fechado, aú solto, aú compasso;
Golpes:
Ponteiro batido, martelo, bença, chapa lateral.
Roda de capoeira, estilo regional, essa pratica esta intimamente ligada às aulas de música.
  Revisar os fundamentos da capoeira;
  Treinar golpes e movimentos
  Desenvolver a oralidade, autoconfiança, percepção, atenção e pensamento antecipado.
  Som;
  CD.
  Berimbau;
  Pandeiro.
Mudanças necessárias para atingir os objetivos estabelecidos.
00/00/12
Reflexão das atitudes, valorizando as tradições da capoeira e verificar se algum aluno não esta atendendo as regras estabelecidas;
Exercícios de aquecimento;
Exercício de alongamento;
Movimentos:
Aú de bico, aú quebra de rins, aú coice, aú meia lua, aú solto, aú compasso.
Golpes:
Gancho, martelo voador, martelo de queda, chapa lateral, bença, ponteiro batido, queixada com entrada:
Roda de capoeira, estilo angola.
  Oportunizar um momento de reflexão;
  Desenvolver a flexibilidade, autoconfiança e o pensamento antecipado;
  Utilizar as tradições como instrumento de interação do corpo com a comunidade e o meio ambiente, através de toques de berimbau, das musicas, da ginga, dos golpes e da participação do grupo;
  Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados, de grande beleza;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliaremos qualitativamente os participantes, promovendo as mudanças necessárias para atingir os objetivos estabelecidos. Assim levaremos em consideração as informações que a escola e a comunidade nos repassam pela ficha de avaliação semanal.
00/00/12
Reflexão das atitudes dos participantes;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento;
Movimentos:
Aú giratório, S dobrado, S doblé, aú camaleão, aú quebra de rins, aú de bico, aú compasso, aú solto;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de frente, armada, queixada com entrada, gancho, chapa lateral;
Roda de capoeira, estilo angola.
  Desenvolver o senso critico sobre as atitudes e a percepção num todo;
  Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados, de grande beleza;
  Incentivar a participação de todos;
  Demonstrar que todos são iguais e que temos a mesma capacidade;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliar a participação de todos sem a imposição para a realização das atividades propostas, respeitando os limites de cada um.
05/10/06
Aula de musica:
E indispensável acentuar que cada professor impõe aos toques o seu cunho pessoal, sem, contudo descaracteriza-lo, devido a influencias da personalidade de cada qual, ao tom de voz e da afinação do instrumento-rei (berimbau). Vale lembrar que durante a roda momento em que estão em circulo estarão praticando o canto e o toque de instrumentos;
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Roda de capoeira, o estilo (regional ou angola) fica a escolha dos alunos;
  Verificar se estão desenvolvendo a percepção e senso critico das atitudes, pois não realizara o momento de reflexão, esperando que eles percebam essa falha;
  Valorizar a cultura da capoeira, as diferenças de cada um e a entonação;
  Desenvolver a oralidade e o raciocínio naturalmente, perdendo a timidez sem a imposição ou a cobrança;
  Cantar musicas diversificadas, onde os alunos possam acompanhar;
  Diferenciar as maneiras de se jogar capoeira, verbalizando, quais são essas diferenças entre cada uma;
  Verificar se há agilidade e flexibilidade corporal.
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliaremos se as aulas estão atingindo os objetivos propostos, verificando as atitudes dos participantes, pois esperamos que todos tenham evoluído, (mesmo que na sua dificuldade), dentro dos princípios básicos da capoeira pedagógica.
00/00/12
Aula teórica;
Roda de conversa sobre o surgimento da
Capoeira e sua manipulação enquanto símbolo nacional, promovendo a discussão que atenua a posição do negro na sociedade brasileira;
Exercícios de aquecimento e alongamentos;
Movimentos:
Aú bananeira, macaco, aú rolei, S drobado, S doblé, aú camaleão;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de frente, armada, armada pulada, martelo de queda;
A todo o momento o professor instrutor
auxiliará nas dificuldades encontradas;
Roda da capoeira, iniciar com a angola e finalizando com a regional;
Pedi para trazer na próxima aula,
caderno, caneta ou lápis.
Desmistificar que a capoeira e apenas violência;
Valorizar o afro descendente;
Desenvolver o olhar crítico;
Discutir ações e atitudes de cada um, num topo;
Praticar a agilidade e flexibilidade corporal, juntamente com o pensamento antecipado das ações.
  Som;
  CD;
  Berimbau;
Pandeiro.
Avaliar a qualidade dos movimentos, o raciocínio, a
participação e as mudanças produzidas nas aulas, das quais.
São necessárias para que possa atingir os objetivos estabelecidos.


19/10/06
Neste dia realizaremos um passeio para um clube a ser definido;
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Roda de capoeira nas duas modalidades:
  Proporcionar um movimento de integração e envolvimento na equipe;
  Valorizar a capoeira como um instrumento de distração esportiva e saudável;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliar se esta tendo umaaproximação do educando com a capoeira;
00/00/12
Reflexão das atitudes, levandoem consideração as informações recebidas da escola e da comunidade;
Nesta aula fará se, uma revisão de alguns movimentos e golpes já treinados, fazendo o registro em um caderno e praticando os mesmos, lembrando que alguns golpes e movimentos estão escritos de forma a
  Memorizar nomes de movimentos e golpes;
  Despertar o raciocínio em momento lúdico;
  Incentivar aparticipação de todos;
  Incentivar a escrita e a oralidade, valorizando a cultura da pronuncia capoeira;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliar qualitativamente a participação de todos.
Respeitando as limitações ao mesmo tempo demonstrando que os limites podem ser superados;
00/00/12
Preservar a cultura da pronúncia do capoeira pode corrigir se quiser;
Exercícios de aquecimento e de alongamento;
Movimentos:
Aú estrela, aú fechado, aú solto, aú de bico, aú giratório, S doblé, S dobrado, aú camaleão, macaco, aú rolei, aúcompasso, aú quebra de rins;
Golpes:
Bença, martelo, ponteiro batido, chapa lateral, gancho, martelo voador, martelo de queda, queixada com entrada, armada, armada pulada, chapa giratória, queixada solta;
Roda de capoeira estilo regional;
Incentivar a prática da capoeira;


00/00/12
Refletir as atitudes, levando em consideração as informações da escola e da comunidade;
Exercícios de aquecimento e de alongamento;
Movimentos:
Aú rolei, aú batido, aú ponteiro, rolamento, cama de gato, rolei 1 e rolei 2;
Golpes
Parafuso, meio parafuso, meia luapresa, meia lua solta, rabo de arraia, rasteira meia lua;
A todo o momento o professorinstrutor auxiliará nas dificuldades encontradas;
Roda de capoeira a escolha dos alunos;
  Criar uma ideologia de limites das atitudes, levando em consideração os seus efeitos na casa e na comunidade em que vivem;
  Ajudar a transpor as barreiras dos limites da capacidade de cada um;
  Promover o diálogo, entre os corpos dos capoeiras na roda, com tolerância, respeito e a não agressividade;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliaremos qualitativamente o que cada um tem como princípio e respeito pelo próximo sem agredir verbalmente ou fisicamente;
00/00/12
Reflexão das atitudes dos participantes;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento
Movimentos
Aú giratório, S dobrado, S doblé, aú camaleão,
Aú quebra de rins, aú de bico, aú compasso, aú solto;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de frente, armada, queixada com entrada,
Desenvolver o senso critico sobre as atitudes e a percepção num todo;
Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados, de grande beleza;
Demonstrar que todos são iguais e que temos a mesma capacidade;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliar a participação de todos sem a imposição para a realização das atividades proposta. Com isso respeitando os limites da cada um.
00/00/12
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Movimento:
Rolei 3, Rolei 4, Rolei 5, Rolei 6, cama de gato, macaco, rolamento, S dobrado, S doblé, aú compasso, aú de bico;
Golpes
Rasteira de frente, rasteira impe, rasteira impe de calcanhar, rasteira baianada, queixada com entrada, parafuso, meia lua solta
Roda de capoeira com as duas modalidades;
  Observar se melhorou a percepção dos participantes;
  Observar se autoestima, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentido limitadas para a realização de algumas atividades;
  Observar a participação e se ainda esta havendo timidez a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e mental dos participantes;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliaremos qualitativamente os participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os objetivos estabelecidos.
00/00/12
Culminância:
Neste dia haverá apresentações dosalunos com dramatizações, relacionada com o dia Nacional da Consciência Negra. No mesmo dia acontecerá uma apresentação da capoeira, Entre o Berimbau e o Caderno, logo em seguida apresentação do grupo origem brasileira . As demais programações ficarão por conta das professoras que serão expostas no projeto: ___________________
__________________. Para esta culminância convidaremos pais e autoridades
Interagir família e escola
Valorizar o esforço dos alunos;
Valorizar a cultura negra;
Valorizar a capoeira com instrumento pedagógico;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro;
  Atabac;
  Microfone
Neste dia faremos uma avaliação geral do projeto, norteando o seu objetivo. Contaremos com apoio dos pais, alunos, professores e demais convidados.
00/00/12
Reflexão das atitudes repassadas pela escola e pelos pais:
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Movimentos:
Rolei 1, macaco, rolamento, rolei 2, aú de bico, aú ponteiro, aú quebra de rins, aú compasso, aú solto, aú fechado, aú bananeira, S doblé, S dobrado, rolei 3, rolei 4, aú rolei, aú giratório, aú coice, aú meia lua, rolei 5 e rolei 6, aú camaleão;
Refletir, sobre cada movimento;
Golpes
Chapa lateral pulada, parafuso, meia lua presa, rabo de arraia, rasteira meia lua, martelo voador, martelo, ponteiro batido, chapa giratória, martelo de queda;
Melhorar a oralidade, perdendo a timidez;
Relacionar os movimentos à natureza;
Despertar o gosto pela capoeira;
Desenvolver o físico e a coordenação motora;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliar o desenvolvimento físico, valorizando a saúde como bem precioso.
00/00/12
Reavaliação do projeto com os alunos;
Aquecimento e alongamento;
Movimentos;
S doblé, s dobrado, aú camaleão, aú rolei, rolei 1, rolei 2, rolei 3, aú giratório, aú compasso, aú bananeira;
Golpes:
Ponteiro batido, martelo, gancho, queixada solta, queixada com entrada, meia lua de frente, chapa giratória, armada, parafuso,meio parafuso, rasteira de frente, rasteira impe, rasteira meia lua;
Observar se melhorou a percepção dos participantes;
Observar se autoestima e a autoconfiança, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentindo limitadas para realização de algumas atividades;
Observar a participação e se ainda esta havendo timidez a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e mental dos participantes.
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliar as mudanças que a capoeira esta proporcionada
aos participantes, em real ou falso:
Real: proporciona mudanças de atitudes, deixando de ser agressivo.
Falso: Não muda atitude pois a outros fatores ligados à atitude do individuo.

00/00/12
Reflexão das atitudes depois da apresentação;
Exercício de aquecimento e alongamento;
Movimentos;
Aú de bico, aú giratório, S doblé, S dobrado, aú camaleão, macaco, rolei 1, rolei 2, rolei 3, aú fechado, aú bananeira, aú ponteiro, aú batido;
Golpes:
Chapa giratória pulada, armada pulada, parafuso, meio parafuso, armada, armada pulada, meia lua de frente, queixada com entrada.
Roda de capoeira estilo angola finalizando com regional. Lembrando que essa prática está intimamente ligada à aula de musica.
  Criar uma ideologia de limites das atitudes, levando em consideração os seus efeitos na casa e na comunidade em que vivem;
  Ajudar a transpor as barreiras dos limites da capacidade de cada um;
  Promover o diálogo, entre os corpos dos capoeiras na roda, com tolerância, respeito e não agressividade;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliaremos quantitativamente o que cada um tem como princípio e respeito pelo próximo sem agressão física ou verbal.
00/00/12
Reflexão das atitudes repassadas pela escola e pela comunidade;
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Movimentos:
Rolei 1, macaco, rolamento, rolei 2, aú de bico, aú solto, aú fechado, aú bananeira, S doblé, S dobrado, rolei 3, rolei 4, aú rolei, aú giratório, aú coice, aú meia lua, rolei 5 e rolei 6, aú camaleão;
Golpes:
Chapa lateral pulada, parafuso, meia lua presa, rabo de arraia, rasteira meia lua, martelo voador, martelo, ponteiro batido, chapa giratória, martelo de queda, rasteira baianada.
Melhorar a oralidade, perdendo a timidez;
Despertar o gosto pela capoeira;
Desenvolver o físico.
  Som;
  Cd;
  Berimbau;
  Pandeiro.
Avaliar o desenvolvimento físico, valorizando a saúde como bem precioso. Demonstrando que droga licita ou ilícita traz danos pessoais e materiais.

00/00/12
Aula teórica
Reflexão das atitudes valorizando as tradições da capoeira e verificar se algum aluno não cumpriu as regras.
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Movimentos:
Aú de bico, aú quebra de rins, aú coice, aú meia lua, aú solto, aú compasso, aú camaleão, aú bananeira, rolei 6, rolei 4, S doblé, S dobrado, aú giratório, cama de gato, aú ponteiro.
Golpes:
Gancho, martelo voador, martelo de queda, chapa lateral, bença, ponteiro batido, queixada com entrada, parafuso, chapa lateral pulada, meio parafuso, rabo de arraia, rasteira baianada, meia lua presa;
Roda de capoeira, estilo angola. Esta prática esta intimamente ligada ás aulas de musica.
Oportunizar um momento de reflexão;
Desenvolver flexibilidade, autoconfiança, auto-estima e o pensamento antecipado.
Utilizar as tradições da capoeira como instrumento de interação do aluno com a comunidade e o meio ambiente, através de toques de berimbau, das musicas, da ginga, dos golpes e da participação do grupo;
Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados;
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliaremos qualitativamente os participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os objetivos estabelecidos. Assim levaremos em consideração as informações que a escola e a comunidade nos repassam pela ficha de avaliação semanal.
00/00/12
Exercícios de aquecimento e alongamento;
Movimentos;
Rolei 3, rolei 4, rolei 5, rolei 6, cama de gato, macaco, rolamento, S dobrado, S doblé, aú compasso, aú de bico, aú coice;
Golpes:
Rasteira de frente, rasteira impe, rasteira impe de calcanhar, rasteira baianada, queixada com entrada, parafuso, meia lua solta, meia lua presa, meia lua de frente, armada, armada pulada, queixada, souta;
Roda de capoeira com duas modalidades;
A partir de agora repeti se as aulas até que aperfeiçoe movimento e golpe treinados para em seguida inserir novos movimentos e golpes. Assim esperamos atingir todos os objetivos.
Vale lembrar que aos pais cabe decidir se continua ou para como projeto.
Observar se melhorou a percepção dos participantes;
Observar se autoestima, autoconfiança, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentindo limitadas para realização de algumas atividades;
Observar a participação e se ainda esta havendo timidez a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e mental dos participantes.
  Som;
  CD;
  Berimbau;
  Pandeiro
Avaliaremos qualitativamente os participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os objetivos estabelecidos.

ANEXO 2.Instrumentos utilizados
AVALIAÇÃfO DO DESEMPENHO DO PROJETO --------- --

ESCOLA ATUAL: ______________________________________________________
ENTREVISTADO: ______________________________________________________
ENTREVISTADOR:_____________________________________________________
DATA: ___ / ___ / _____

Obs: marque um X somente em uma das opções.

PERGUNTAS
RESPOSTA
01
Quando o grupo se reunia para a prática da capoeira, você via mudança no seu comportamento?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

02
Sua participação na sala de aula e na capoeira melhorou depois de freqüentar os treinos de capoeira?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

03
O professor instrutor da capoeira, sempre fazia reflexões sobre a conduta perfeita de um cidadão de bem, isso influenciou na mudança do seu comportamento?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

04
A sua motivação para os estudos mudou depois de entrar no projeto?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

05
A regra da capoeira: "quando um cai o jogo para", te influencio para a não agressividade com seus colegas, mesmo os que não participavam da capoeira?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

06
Depois do projeto a participação dos seus pais na escola, para apreciar ou mesmo te acompanhar era?
EXCELENTE
BOA
REGULAR

07
Como você via a presença de moradores da comunidade para apreciar o seu desenvolvimento em quanto esportista?
EXCELENTE
BOA
REGULAR

08
Você podia expressar suas idéias na aula de capoeira, como ver isso na mudança da sua personalidade, (introvertido ou extrovertidos)?
EXCELENTE
BOA
REGULAR

09
Sua auto estima na realização das tarefas do dia melhorou?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA

10
Sentiu seu corpo mais leve, flexível e ágio para as tarefas do dia?
MUITO
BASTANTE
POUCO
NADA





Ficha de avaliação individual mensal
Nome: ________________________________________________________________________
Escola: ________________________________________________________________________
CONCEITO
ASSINATURA DO PROFESSOR
ASSINATURA DO PROFESSOR INSTRUTOR
DATA
























Obs: Essa ficha será preenchida e assinada mensalmente, por um professor e assinada pelo professor instrutor. Os pais devem tomar conhecimento dos dados nela registrados.
Legenda: A B C
EXCELENTE ÓTIMO BOM

Ficha de avaliação individual mensal
Nome: ________________________________________________________________________
Escola: ________________________________________________________________________
CONCEITO
ASSINATURA DO PROFESSOR
ASSINATURA DO PROFESSOR INSTRUTOR
DATA
























Obs: Essa ficha será preenchida e assinada mensalmente, por um professor e assinada pelo professor instrutor. Os pais devem tomar conhecimento dos dados nela registrados.
Legenda: A B C
EXCELENTE ÓTIMO BOM