PROJETO CULTURAL
A PARTIR DO MÊS DE
AGOSTO O INSTITUTO NETO ALMEIDA, ESTARÁ ABRINDO UM ESPAÇO PARA PROMOVER EVENTOS CULTURAIS JUNTO AS
ESCOLAS, IGREJAS, COMUNIDADES, GRUPOS FOLCLÓRICOS E OUTROS. SEJA UM COLABORAR
PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DO MUNICÍPIO, VAMOS RESGATAR A NOSSA CULTURA.
PROJETO CAPOEIRA
POR:
SIDNEY RIBEIRO ALVES – PROFESSOR ESPECIALISTA EM CAPOEIRA - IG.MIRI-PA
PROJETO
CAPOEIRA
OBJETIVO GERAL
- Desenvolver nos alunos uma práxis de capoeira sob o enfoque da cultura corporal, enquanto campo de conhecimento elaborado e reelaborado a partir de experiências concretas dos homens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Produzir
conhecimento científico da capoeira aplicável à nossa realidade
- Capacitar
os alunos para participarem de eventos, que envolvam apresentações;
- Contribuir
para a formação da auto-estima pessoal
- Oferecer
subsídios relacionados à pratica da
capoeira na escola a fim de fazer com que os alunos conheçam e pratiquem exercícios
de maneira criativa
A capoeira... é dança? É jogo? É luta? É tudo
isso ao mesmo tempo? Parece que sim, e é isso que a torna tão complexa, tão
rica e tão surpreendente.
É luta, dissimulada, disfarçada em
"brinquedo", jogo de habilidade física, astúcia, beleza... e muita
malícia!
A capoeira é uma manifestação da cultura
popular brasileira que reúne características bem peculiares: mista de luta,
jogo, dança, praticada ao som de instrumentos musicais (berimbau, pandeiro e
atabaque), palmas e cânticos. É um excepcional sistema de auto defesa e
treinamento físico, destacando-se entre as modalidades desportivas por ser a
única originalmente brasileira e fundamentada em nossas tradições culturais.
O clássico "Capoeira Angola" —
Ensaio Sócio-Etnográfico (Rego -1968),
comprova que ela é brasileira. Até porque nem um pesquisador conseguiu
encontrar nada de concreto que levasse a crer que a Capoeira fosse africana.
O que se sabe é que na África existia "O Jogo de Zebra", ou N'Golo. Uma dança que era praticada com bastante violência. Esse jogo fazia parte de um ritual de passagem da infância para a vida adulta (E fundala) onde os negros lutavam em um pequeno recinto e os vencedores poderiam desposar as meninas da tribo, que ficavam "mocinhas", sem o pagamento dos dotes tradicional.
Alguns historiadores alegam que o grande motivo pelo qual não conseguimos provas documentais para resolver a polêmica se a Capoeira é africana ou brasileira, é o fato de Rui Barbosa, então ministro da fazenda do governo de Deodoro da Fonseca, ter mandado queimar todos os documentos com relação à escravidão no Brasil. Ato que praticou dizendo ser necessário para apagar da memória da nação o fato de o país ter sido anos antes, escravocrata. No entanto, sabemos haver outras razões, dentre elas, evitar o pagamento de indenizações aos senhores de engenho e aos escravos libertos.
Os negros vindos para o Brasil eram de todas as partes da África. Principalmente de Angola, onde os negros Bantos, diziam-se mais fortes e ágeis, por isto teriam mais aproveitamento no trabalho. Esses negros deram
O que se sabe é que na África existia "O Jogo de Zebra", ou N'Golo. Uma dança que era praticada com bastante violência. Esse jogo fazia parte de um ritual de passagem da infância para a vida adulta (E fundala) onde os negros lutavam em um pequeno recinto e os vencedores poderiam desposar as meninas da tribo, que ficavam "mocinhas", sem o pagamento dos dotes tradicional.
Alguns historiadores alegam que o grande motivo pelo qual não conseguimos provas documentais para resolver a polêmica se a Capoeira é africana ou brasileira, é o fato de Rui Barbosa, então ministro da fazenda do governo de Deodoro da Fonseca, ter mandado queimar todos os documentos com relação à escravidão no Brasil. Ato que praticou dizendo ser necessário para apagar da memória da nação o fato de o país ter sido anos antes, escravocrata. No entanto, sabemos haver outras razões, dentre elas, evitar o pagamento de indenizações aos senhores de engenho e aos escravos libertos.
Os negros vindos para o Brasil eram de todas as partes da África. Principalmente de Angola, onde os negros Bantos, diziam-se mais fortes e ágeis, por isto teriam mais aproveitamento no trabalho. Esses negros deram
origem à capoeira, daí o nome Capoeira de Angola.
A Capoeira é, portanto, uma luta disfarçada em dança que foi criada na era colonial do Brasil por volta do século XVII. Essa luta foi desenvolvida pelos escravos para se safarem, quando fugiam, das capturas violentas e cruéis dos chamados Capitães do Mato.
O nome "CAPOEIRA" deu-se em função do seguinte: Os Escravos ao fugirem para as matas, tinham no seus encalços esses famigerados Capitães do Mato, enviados pelos senhores; os escravos em fuga reagiam e os atacavam, nas clareiras de mato ralo, cujo nome é capoeira, com pés, mãos e cabeças, dando-lhes surras ou até mesmo matando-os. Porém os que sobreviviam voltavam para os seus patrões indignados. Estes perguntavam: "Cadê os negros?" e a resposta era: "Eles nos pegaram na capoeira". Referindo-se ao local onde foram vencidos.
A Capoeira no meio das matas era praticada como luta mortal. Já nas fazendas, era praticada como brinquedo inofensivo, pois ela estava sendo feita sob os olhares dos Senhores de Engenho. Naquele momento se transformou em dança. Para disfarçarem a luta utilizavam a ginga, a base de qualquer "capoeirista"; e é dela que saem todos os golpes. Esse disfarce foi fundamental para a sobrevivência dos escravos, pois a Capoeira é, principalmente, na sua origem, uma luta de resistência.
Resumo
Neste parágrafo falamos sobre o projeto Capoeira, da implantação da Capoeira na Educação Física Escolar pelo prof. Sidnei , professor da referida disciplina no Enedina Sampaio de Melo, município de Igarapé Miri Pará Brasil.
Neste parágrafo falamos sobre o projeto Capoeira, da implantação da Capoeira na Educação Física Escolar pelo prof. Sidnei , professor da referida disciplina no Enedina Sampaio de Melo, município de Igarapé Miri Pará Brasil.
Este relata a aceitação desta prática na
escola, a aceitação pelos alunos. Abordamos também o processo político dessa
implantação.
JUSTIFICATIVA
O processo de conscientização quanto ao
valor da capoeira já chegou a esfera governamental federal. O MEC sugere a
capoeira com disciplina do Currículo da Educação Física. A própria Secretaria e
Subsecretaria de Educação Física e Desporto - MEC, lança um Projeto Nacional de
Capoeira, visando mobilizar as academias e círculos capoeirísticos "para
realizar um levantamento histórico, filosófico e científico em médio prazo,
para identificar os Anseios da capoeira" (MEC, 1986).
O projeto Capoeira Escolar busca, além
de fortalecer um trabalho que já vem sendo desenvolvido em outra escola,
incluir o ensino da capoeira na mesma.
Esse projeto busca dar ênfase a questões
culturais de caráter popular, lutando pela cidadania, no combate ao preconceito
racial, na elevação da auto-estima da criança e do adolescente; auxiliando na
construção de sua identidade social, buscando reaproximar a escola das culturas
populares.
O objetivo fundamental da capoeira
escolar não é a performance dos alunos, tão pouco seu desempenho físico, visando
apenas atingir a consciência do aluno. Não se trata, então, de formar
capoeiristas, mas de ajudar na formação de seres humanos capazes de lidar com a
diferença, com a austeridade, tornando-se mais livre de preconceitos e mais
tolerantes.
Conheço a influência da Capoeira em
vários domínios da vida de crianças, adolescentes e jovens e certamente é uma
oportunidade ímpar para que esses
alunos
entrem em contato com uma parte da cultura brasileira, usufruindo dos
benefícios da prática de Capoeira.
Capoeira Angola
É
uma manifestação primitiva que nasceu da necessidade de libertação de um povo
escravizado, oprimido, sofrido e revoltado. Podemos considerá-la a mãe da
Capoeira Regional.A Capoeira Angola é luta, dança e jogo lúdico que envolve
estilo, presença de espírito, flexibilidade e muita estratégia. É nela que o
capoeirista tece movimentos que envolvem espiritualidade e disciplina mental e
física. É a arte e filosofia em um único jogo.
A Angola é muito rítmica e ritualista e como muitas
outras tradições africanas é oralmente transmitida de mestre para discípulo.
Foi utilizada pelos escravos africanos para combater o poder de opressão do
colonizador. Tem sua origem no N'golo uma tradição Bantu que era relativamente
pacífica.
A roda de Angola se forma com 3 berimbaus, 2 pandeiros e 1 atabaque, onde normalmente todos os componentes do ritmo, com exceção do atabaque, são tocados sentados, podendo ainda serem usados o agogô e o reco-reco. A tradição nos mostra que os angoleiros costumam jogar calçados, com calça preta e camisa amarela sendo que muitos mestres se vestem todo de branco.
Como nomes importante no mundo da capoeira Angola podemos citar Mestres Pastinha, Traíra, Cobra Verde, João Grande, Cobra Mansa, Angolinha, Moraes, Curió, João Pequeno, Gigante, Boca Rica, Aberrê, entre outros.
A roda de Angola se forma com 3 berimbaus, 2 pandeiros e 1 atabaque, onde normalmente todos os componentes do ritmo, com exceção do atabaque, são tocados sentados, podendo ainda serem usados o agogô e o reco-reco. A tradição nos mostra que os angoleiros costumam jogar calçados, com calça preta e camisa amarela sendo que muitos mestres se vestem todo de branco.
Como nomes importante no mundo da capoeira Angola podemos citar Mestres Pastinha, Traíra, Cobra Verde, João Grande, Cobra Mansa, Angolinha, Moraes, Curió, João Pequeno, Gigante, Boca Rica, Aberrê, entre outros.
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, nascido em
5 de abril de 1889, em salvador e filho do espanhol José Senor Pastinha e da
negra baiana Eugênia Maria de Carvalho foi considerado em sua época o mais
perfeito lutador de capoeira angola da Bahia. Sempre foi considerado por muitos
mestres como o
maior
capoeirista de todos os tempos. Pastinha iniciou a capoeira com dez anos de
idade devido a sempre apanhar de um rival mais forte e de mais idade na rua. Um
dia um velho africano assistiu ao combate por sua janela e vendo Pastinha
chorar de raiva depois de apanhar chamou-o para ir todos os dias à sua casa
aprender a capoeira. Pastinha treinou por quatro anos e depois ensinou
quarenta. Aprendeu capoeira com Benedito até ingressar na marinha de guerra.
Foi músico, pintor, poeta popular, mestre de capoeira, jogador de futebol (pelo
ypiranga), alfaiate, engraxate, fez garimpo e foi leão-de-chácara (em casa de
jogo). Faleceu em 1981 aos 92 anos de idade, dos quais 81 dedicados a capoeira.
Capoeira na Escola
A capoeira foi evoluindo
dentro dos princípios básicos tradicionais até que, em janeiro de 1973, foi
oficializada como uma luta eminentemente brasileira, sob a Regulamentação
Nacional da Capoeira.
O ensino de capoeira representa uma oportunidade para a integração entre diferentes componentes curriculares como história, educação física, geografia, física, artes plásticas, música e outros, além de mobilizar os setores do desporto, turismo, meio ambiente, saúde, segurança, para citar alguns.
Ciente de vivermos em uma fusão de culturas e conhecimentos, procuramos apresentar ensaio do entendimento de uma metodologia didático-pedagógica, fundamentada principalmente na prática com as escolas.
O ensino de capoeira representa uma oportunidade para a integração entre diferentes componentes curriculares como história, educação física, geografia, física, artes plásticas, música e outros, além de mobilizar os setores do desporto, turismo, meio ambiente, saúde, segurança, para citar alguns.
Ciente de vivermos em uma fusão de culturas e conhecimentos, procuramos apresentar ensaio do entendimento de uma metodologia didático-pedagógica, fundamentada principalmente na prática com as escolas.
HISTÓRIA DA CAPOEIRA NA ESCOLA
Inicialmente, analisaríamos a característica interdisciplinar no ensino da capoeira
de mestre Bimba, que a lecionava para alunos de diferentes cursos
universitários, embora não o fizesse exatamente nas universidades. Daí
caracterizações como formatura, diploma, medalhas, paraninfo, sugerindo forte
influência de seus alunos. As seqüências, o primeiro método para ensinar a
capoeira, a introdução desses ensinamentos no CPOR e outras instituições
oficiais (incluindo trabalhos para presidiários).
Mestre Anzol, professor baiano, aluno de mestre Bimba, seria o primeiro a ensinar a capoeira em uma universidade, isso ocorrendo na UFRJ, como projeto de extensão - atividade extra-curricular.
Um ano depois, com o apoio da Secretaria de Educação Estadual, começaria o trabalho na UFBA, sendo seguido pela UFES, através de mestre Xaréu. Finalmente surgiriam projetos de capoeira que atenderiam aos CIEP's do Rio de Janeiro, depois denominados CAIC's, hoje CIAC's.
Também o Estado do Paraná viria a desenvolver algumas iniciativas de inserção desta disciplina em seu currículo.
Mestre Anzol, professor baiano, aluno de mestre Bimba, seria o primeiro a ensinar a capoeira em uma universidade, isso ocorrendo na UFRJ, como projeto de extensão - atividade extra-curricular.
Um ano depois, com o apoio da Secretaria de Educação Estadual, começaria o trabalho na UFBA, sendo seguido pela UFES, através de mestre Xaréu. Finalmente surgiriam projetos de capoeira que atenderiam aos CIEP's do Rio de Janeiro, depois denominados CAIC's, hoje CIAC's.
Também o Estado do Paraná viria a desenvolver algumas iniciativas de inserção desta disciplina em seu currículo.
Tratando-se de uma cultura popular, a
transmissão de conhecimentos de geração em geração vem ocorrendo de forma
verbal e através da própria realização da arte. Sua expressão popular faz parte
do vasto e rico legado da cultura brasileira e contém elementos de educação,
arte, luta, esporte, terapia, assim como dança, lazer, folclore, história,
ginástica, etc.
A arte na Capoeira se faz presente através da música, do ritmo, do canto, da expressão corporal, da criatividade de movimentos e da presença cênica. A luta representa sua origem e sobrevivência através dos tempos na sua forma mais natural, como um instrumento de defesa pessoal genuinamente brasileiro, e uma estratégia de resistência ao aniquilamento de uma cultura. Como modalidade esportiva, ela possui elementos que se identificam culturalmente com seus praticantes, despertando o interesse da comunidade em geral. A sua prática, como
A arte na Capoeira se faz presente através da música, do ritmo, do canto, da expressão corporal, da criatividade de movimentos e da presença cênica. A luta representa sua origem e sobrevivência através dos tempos na sua forma mais natural, como um instrumento de defesa pessoal genuinamente brasileiro, e uma estratégia de resistência ao aniquilamento de uma cultura. Como modalidade esportiva, ela possui elementos que se identificam culturalmente com seus praticantes, despertando o interesse da comunidade em geral. A sua prática, como
forma
de lazer e recreação, representa eventos conhecidos na comunidade como
"rodas de capoeira", sendo evidentes os seus efeitos terapêuticos em
termos educacionais, ocupacionais e de reabilitação.
Mestre
João Grande
Sendo a angola a arte precursora da capoeira
regional contemporânea seu aprendizado auxilia em muito o desenvolvimento na
regional. Além de que a angola é universal e onde quer que se jogue capoeira
angola ocorre um entendimento e parceria maior entre os capoeiristas.
É devido a tudo isso que nós não podemos menosprezar a Capoeira Angola que foi a precursora da Capoeira Regional. Mais importante que rotular grupos ou pessoas como praticantes da Angola ou da Regional é buscar a capoeira como algo mais amplo. É importante ser um capoeirista o mais completo possível, ou seja, jogando e tocando todo o tipo de capoeira.
É devido a tudo isso que nós não podemos menosprezar a Capoeira Angola que foi a precursora da Capoeira Regional. Mais importante que rotular grupos ou pessoas como praticantes da Angola ou da Regional é buscar a capoeira como algo mais amplo. É importante ser um capoeirista o mais completo possível, ou seja, jogando e tocando todo o tipo de capoeira.
A capoeira dividiu-se em mais dois grupos,
sendo:
Ø Estilo
angola – criado por Vicente Ferreira da Silva (mestre
PASTINHA)
Ø Estilo
primitivo – criado por Agenor Sampaio (SINHOSINHO)
A capoeira após grande aceitação social,
tornou-se esporte reconhecido pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) em
1972.
A percussão
A capoeira é a única arte marcial, que
utiliza instrumentos musicais dentro de sua prática. Seu som é particular e estão envolvidos:
·
o Berimbau
·
o Atabaque
·
o Pandeiro
Berimbau -
de origem indígena é o principal instrumento de sua prática
- formado por um bastão de 1,5 metro,
sendo este arcado por um fio de metal, tendo numa das extremidades, uma caixa
de ressonância ligada por um barbante onde tira-se duas notas.
- seu som é tido
por muitos, como místico;
- possui outros nomes como Urucungo, Gunga,
Gobo, entre outros;
- em Cuba é chamado BURU-MBUMBA (habla com los muertos);
- tem o mesmo
papel do “Kamissamá” no judô (reverência), pois antes do jogo, os
capoeiristas ajoenham-se junto do Berimbau e se benzem, fazendo o sinal da
cruz.
O berimbau
O berimbau é o instrumento que comanda a roda
da capoeira . Ele é um instrumento de uma só corda composto por uma verga de
madeira (Biriba) , um arame , uma cabaça , um caxixi (chocalho artesanal) , uma
vareta e uma pedra ou dobrão (moeda de cobre) para emitir seus sons.
Normalmente são utilizados três berimbaus
simultâneos na roda , um gunga ou berra-boi , um médio e um viola que possuem
sons que vão tornando-se mais agudos gradativamente . O que dá diferentes nomes
aos berimbaus é a diferença no tamanho de suas cabaças sendo que o viola possui
a menor cabaça e o gunga a maior cabaça . Portanto a definição do tipo do
berimbau que está sendo tocado depende diretamente dos outros berimbaus
presentes na roda .
O berimbau varia suas notas musicais através
de uma maior ou menor pressão do dobrão no arame e de se encostar ou não a
cabaça na barriga do tocador . O berimbau é segurado com o dedo mínimo por
debaixo do barbante que prende a cabaça ao arame por uma das mãos. O dobrão fica entre o polegar e o indicador
desta mesma mão . Com a outra mão, o
tocador deve segurar o caxixi e bater ritmicamente com a vaqueta contra o arame
.
Cabaças :
Tres tipos
- Fechada; Gunga ou Berra-Boi; Média; Viola
Os toques
Existem vários toques
tradicionais, sendo estes lentos ou rápidos, cada um com uma finalidade. Por exemplo:
Ø São Bento Pequeno –
jogo amistoso
Ø São
Bento Grande – jogo veloz e arrojado
Ø Angola
– jogo em baixo (no chão)
- toque fúnebre (solenidade e tristeza)
Ø Amazonas
– hino da capoeira
Ø Santa
Maria – jogo com navalha
Ø Idalina
– jogo com faca ou facão
Ø Cavalaria
– aviso de polícia próxima ou do senhor
de engenho
As músicas
·
Falam do negro na senzala, do negro livre, da
religião, da comunidade, dos hábitos, seus feitos, cantos de louvor, de tristeza,
de revolta, de desafio, etc.
Reza a tradição que antes de
o jogo de capoeira começar, o solista dá o aviso – “olha a volta ao mundo
camará”.
O pandeiro
Pandeiro
Utilizado na velha Índia e Península Ibérica
na idade média em festas de bodas, casamentos e outras cerimônias religiosas.
Foi introduzido no Brasil também pelos portugueses e utilizado posteriormente
em rodas de samba e pelos negros na roda de capoeira, sendo um instrumento de
percussão geralmente mais agudo que o atabaque.
O atabaque
Atabaque
Instrumento muito antigo de
origem oriental, presente entre os Persas e os Árabes e muito divulgado
posteriormente na África.
Chegou ao Brasil introduzido pelos Portugueses para ser usado em festas e procissões de origem religiosas a princípio. Devido aos africanos já o conhecerem com o tempo outros tipos foram trazidos para nosso país chegando aos terreiros e posteriormente tornando-se um dos componentes do ritmo da roda de capoeira. É o principal instrumento de percussão da roda marcando o ritmo e facilitando a sincronia entre os três berimbaus.
Chegou ao Brasil introduzido pelos Portugueses para ser usado em festas e procissões de origem religiosas a princípio. Devido aos africanos já o conhecerem com o tempo outros tipos foram trazidos para nosso país chegando aos terreiros e posteriormente tornando-se um dos componentes do ritmo da roda de capoeira. É o principal instrumento de percussão da roda marcando o ritmo e facilitando a sincronia entre os três berimbaus.
A indumentária
Na Bahia, capoeiristas
usavam roupas brancas folgadas (calça e camisa), para se defender das navalhada
(aparecia o machucado na luta)
No Rio de Janeiro,
incorporou-se o chapéu, paletó e a gravata, vulgarizando a imagem “malandro”.
Atualmente o uniforme é uma camizeta e calça, ambas brancas e descalços.
A GRADUAÇÃO
A côr do cordel delimita a
graduação e o estágio em que o praticante está.
As cores destas (cordas) são
as cores da Bandeira do Brasil (verde, amarelo, azul e branco).
Os estágios são:
-
Iniciante
(sem cordel)
-
1º corda
verde
-
2 corda
amarela
-
3º corda
azul
-
4º corda
verde-amarela
-
5º corda
verde-azul
-
6º corda
azul-amarelo
-
7º corda
azul-verde-amarelo (aluno formado)
-
8º corda
branco-verde (monitor)
-
9º corda
branco- e amarelo (professor)
- 10º
corda branco-azul (mestrando)
-
11 corda-branca (mestre)
Nos primeiros estágios, o
capoeirista é considerado aluno. (1º,2º,3º,4º ,5,6 estágios). À partir do sétimo estágio (corda azul-verde-amarelo), o capoeirista passa a ser
professor (aluno formado), devendo garantir nesta fase, seu título e para isto,
prestar um exame perante uma banca examinadora, contando com três membros,
sendo um professor capoeira, um Mestrando de capoeira e um mestre capoeira. Na presença destes, será questionado sobre:
-
Historia da capoeira
-
Didática da capoeira
Principais golpes:
Ø Aú
estrela
Ø Aú
Agulha
Ø Benção
Ø Queixada
Ø Armada
Ø Meia-lua
– de frente
-
solta
-
de compasso
Ø Martelo
Ø Rasteira
Ø Desprezo
(quadril)
Bênção: Golpe desferido frontalmente, batendo
o calcanhar no oponente, com um dos pés (segundo a tradição oral o nome deve-se
à reação de escravos quando obrigados a beijar a mão do senhor-de-engenho).
Durante o movimento é feita a remada.
Martelos:
.Martelo-em-pé: Golpe desferido em três momentos: inicia-se com uma das pernas encolhida lateralmente; o pé pode bater com a ponta, o peito ou a chapa, na frente. O retorno se dá da mesma forma que o início e, durante o movimento, há remada. O pé bate e volta.
.Martelo-no-chão: Parte-se da negativa, podendo-se terminar o movimento em pé ou continuar no chão. A caracterização do golpe consiste em arremessar o umbigo para cima e só colocar uma das mãos no chão após o pé, da perna mais encolhida
Martelos:
.Martelo-em-pé: Golpe desferido em três momentos: inicia-se com uma das pernas encolhida lateralmente; o pé pode bater com a ponta, o peito ou a chapa, na frente. O retorno se dá da mesma forma que o início e, durante o movimento, há remada. O pé bate e volta.
.Martelo-no-chão: Parte-se da negativa, podendo-se terminar o movimento em pé ou continuar no chão. A caracterização do golpe consiste em arremessar o umbigo para cima e só colocar uma das mãos no chão após o pé, da perna mais encolhida
(de
base), atingir o alvo.
.Martelo-passado
(rodado): Golpe desferido de pé (da posição vertical), passando o pé pelo alvo
e continuando o giro do corpo, até a posição inicial.
Meias-luas:
.Meia-lua-de-compasso: Golpe desferido com duas mãos no chão, batendo o calcanhar do pé que se encontra atrás, com a perna esticada. Isso é feito colocando-se a mão direita no chão, atrás do calcanhar esquerdo e vice-versa. É da torção do tronco que sairá a potência do golpe. Após o movimento, o praticante retorna à posição inicial.
.Meia-lua-presa: O mesmo movimento, com apenas um apoio de mão.
Meia-lua-solta: Há três maneiras de se executar a meia-lua-presa sem apoio (aérea).
Meias-luas:
.Meia-lua-de-compasso: Golpe desferido com duas mãos no chão, batendo o calcanhar do pé que se encontra atrás, com a perna esticada. Isso é feito colocando-se a mão direita no chão, atrás do calcanhar esquerdo e vice-versa. É da torção do tronco que sairá a potência do golpe. Após o movimento, o praticante retorna à posição inicial.
.Meia-lua-presa: O mesmo movimento, com apenas um apoio de mão.
Meia-lua-solta: Há três maneiras de se executar a meia-lua-presa sem apoio (aérea).
Como será a aula
As aulas serão ministradas pelo
professor ------------- três vez por semana, doze vezes ao mês na Escola ------------ sendo dez
meses, no valor de R$ ----- (três) ao mês, totalizando ------reais. Os alunos
do turno matutino freqüentarão o turno vespertino e os alunos do vespertino no
turno matutino, com duração de 01h30min de aula. Com aulas práticas, teórica e
de música. Durante as aulas devem-se considerar as características: cognitivas,
corporal, afetiva, estética, de relação interpessoal e intrapessoal. Deve-se
também discutir regras e atitudes de cada participante.
Aula prática
Nas aulas práticas os alunos
serão incentivados a confeccionar instrumentos, a treinar golpes e a promover
rodas a cada um mês na escola, para toda a comunidade. O jogo deve ser na forma
de inserção social, (todos numa mesma sincronia e respeito mútuo), sem
discriminação física, racial, social ou sexual. Para que os objetivos propostos
sejam atingidos não será tolerada qualquer forma de
agressividade ou indisciplina
dentro ou fora da escola. Caso algum desses dois fatos vier a acontecer, o
aluno será advertido, sendo que, em três reincidências o mesmo será expulso do
projeto. Ainda que o pai ou responsável, proponha pagar, além do valor
estipulado, não será permitida a participação do aluno nas aulas de capoeira.
Aulas teóricas
Nas aulas os infantes se
informarão sobre os fundamentos e a história da capoeira. Espera-se despertar a
criticidade, desenvolvendo a auto-avaliação sobre as atitudes de cada um.
Aulas de música
As aulas de música proporcionarão
aos alunos um momento de descontração o professor deverá incentivar o aluno a
se manifestar de maneira particular, onde todos devem respeitar essas
particularidades. Com isso o professor abrirá mão de qualquer recurso
tecnológico, para valorizar os instrumentos musicais da capoeira.
Público alvo
Todos os alunos que se
dispuserem, atendendo as exigências que norteiam esse projeto.
Quem tem direito
Somente os alunos que
participarem ativamente das aulas, respeitando professores e colegas,
independente do sexo, poderão deliberar e avaliar com coerência e
responsabilidade o desenvolvimento do trabalho.
Quais são os deveres?
Dos Pais:
Auxiliar a escola no
desenvolvimento do trabalho;
Incentivar o (a) filho (a) à
participar (em) do projeto.
Avaliar o projeto com coerência e
responsabilidade;
Dos Alunos:
Pontualidade, responsabilidade,
respeito, tolerância e assiduidade;
Ter conceitos entre ótimos e
bons, nunca regulares, tanto na sala de aula como na roda de capoeira;
Apresentar autorização assinada
pelos pais; antes das aulas;
Respeitar e atender o que o
professor instrutor propuser de atividades durante as aulas;
.
Como serão avaliados
Durante o projeto far-se-á uma
avaliação qualitativa de maneira a promover as mudanças esperadas. Serão
avaliados os 30 participantes todos os dias em regime de observação, e uma vez
por mês com a Ficha de Avaliação mensal (ver anexo) diante dos resultados
identificados o professor instrutor fará uma intervenção e refletira por meios
de histórias, as atitudes.
Culminância
A cada fim de mês acontecerá uma
apresentação na escola, onde os pais e a comunidade serão convidados para
estarem prestigiando o seu filho (a). Já no dia 20 de novembro, dia Nacional da
Consciência Negra, será feita uma apresentação geral do projeto. Neste dia serão
convidadas várias autoridades do município para prestigiarem os trabalhos dos
alunos, com objetivo de elevar a auto-estima do educando. E em dezembro todo o
projeto será finalizado junto com o ano letivo.
Avaliação
A avaliação será feita de maneira
qualitativa progressista onde permitirá a verificação da qualidade tanto do
projeto como dos alunos de maneira a perceber o progresso dos mesmos. Assim
estará acontecendo a cada fim de aula a avaliação quando será analisada
minuciosamente a postura do instrutor, o respeito tanto dos alunos como do
instrutor e a participação do aluno. No caso dos objetivos propostos não serem
atingidos poderão ocorrer mudanças de estratégias a qualquer momento do
projeto, com o auxílio de todos os envolvidos
Bibliografia
·
FALCÃO, José L. Cirqueira. A escolarização da capoeira. Brasília:
ASEFE - Royal Court, 1996.
·
FREITAS, Jorge L. Capoeira infantil: a arte de brincar com o próprio corpo. Curitiba:
Expoente, 1997.
·
QUERINO, Manuel. A Bahia de outr´ora: vultos e factos populares. 2º ed. Aumentada.
Salvador: Livraria Econômica, 1922.
·
REGO, Waldeloir do. Ensaio sócio-etnográfico da capoeira. Itapoã, Salvador: 1968.
·
SANTOS, Luiz Silva, 1957. Educação: Educação física: Capoeira.
Maringá: FUEM, 1990.
·
SILVA, Gladson de O. Capoeira: do engenho a universidade. 2º ed.São Paulo: CEPEUSP,
1995.
·
VIEIRA, Luiz Renato. A ideologia do corpo. In: Humanidades, nº 14, 22-23. Universidade
de Brasília, 1987.
·
________________. Criatividade e clichês no jogo da capoeira: a racionalização do
corpo na sociedade contemporânea. In: Revista brasileira de ciência no esporte,
v.11,nº1, 58-63. Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte.1989.
·
www.efdesportes.com
Anexos
MATERIAIS
NECESSARIOS E RESPECTIVO VALORES PARA O ANO LETIVO
ITENS
|
VALOR R$
UNITÁRIO
|
VALOR TOTAL R$
|
240 camisas
|
R$ 13,00
|
R$ 3.120,00
|
Três
berimbaus
|
R$ 50,00
|
R$ 150,00
|
|
|
|
Dois
pandeiros
|
R$ 60,00
|
R$ 120,00
|
2 agogôs
|
R$ 25,00
|
R$ 50,00
|
1 atabaque
|
R$ 500,00
|
R$ 500,00
|
240 calças de
malha helanca grossa (cor branca)
|
R$ 30,00
|
R$ 7.200,00
|
TOTAL DE DESPESAS
|
R$11.140,00
|
Despesa total para realização do
projeto no decorre do ano.
ITENS
|
Valor
unitário
|
Valor total
R$
|
Salário dos monitores
|
R$ 360,00
|
R$ 4.320,00
|
Salário do
coordenador
|
R$ 700,00
|
R$ 8.400,00
|
Total de
materiais
|
|
R$ 11.140,00
|
TOTAL DE DESPESAS
|
R$ 23.860,00
|
ANEXOS
Anexo 1.CRONOGRAMA
AÇÃO/ATIVIDADE
|
OBJETIVO ESPECIFICO
|
RECURSO
DIDÁTICO
|
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
|
|
00/00/12
|
Apresentação do professor
instrutor;
Explicação das regras do projeto
para os participantes e das divisões das aulas em: teórica, pratica e de
musicas;
Explicação das regras,
fundamentos e limites da capoeira, tais como: não agressividade,
pontualidade, assiduidade, tolerância, respeito mutuo, ética, não brigar
dentro ou fora da escola, reflexão das atitudes, dentre outros;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento;
Aú meia lua, Aú estrela, aú fechado,
aú solto;
Golpes:
Ponteiro batido, benção, martelo;
Roda de capoeira estilo regional.
Neste momento deverá explicar o
valor do circulo para o meio social, demonstrando que todos nós estamos a
mesma distancia do centro. Onde a capacidade de chegar ao centro é daquele
que tem persistência e força de vontade.
|
Estabelecer regras e limites;
Descartar o gosto pela capoeira;
Refletir sobre as regras da
capoeira para posteriormente refletir sobre suas atitudes;
Desenvolver autoconfiança;
Promover a socialização;
Desenvolver a oralidade e
pensamento antecipado.
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliaremos qualitativamente os
participantes a cada aula, promovendo as mudanças necessárias para que
permita atingir os objetivos estabelecidos. Assim não puniremos os alunos,
mas serão advertidos e justificaremos para os mesmos o motivo de sua
advertência, esperando uma mudança nas atitudes. Esse processo se repetira ao
longo do desenvolvimento do cronograma. Todo processo avaliativo não terá
como procedimento à classificação ou a seleção. Assim os processos de
avaliação, em todas as instancias e momentos deste cronograma, será
compreendidos como uma estratégia para a produção de diagnósticos, por meio
de informações criteriosas entre escola e família, possibilitando a
identificação de problemas, que contribuirá para o redirecionamento do
processo de mudanças propostas.
|
00/00/12
|
Revisão das regras e fundamentos
da capoeira;
Reflexão das atitudes depois da
última aula;
Exercícios de alongamento;
Aú meia lua, aú estrela, aú
fechado, aú solto, aú compasso;
Golpes:
Ponteiro batido, martelo, bença,
chapa lateral.
Roda de capoeira, estilo
regional, essa pratica esta intimamente ligada às aulas de música.
|
Revisar os fundamentos da capoeira;
Treinar golpes e movimentos
Desenvolver a oralidade, autoconfiança, percepção, atenção e
pensamento antecipado.
|
Som;
CD.
Berimbau;
Pandeiro.
|
Mudanças necessárias para atingir
os objetivos estabelecidos.
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes,
valorizando as tradições da capoeira e verificar se algum aluno não esta
atendendo as regras estabelecidas;
Exercícios de aquecimento;
Exercício de alongamento;
Movimentos:
Aú de bico, aú quebra de rins, aú
coice, aú meia lua, aú solto, aú compasso.
Golpes:
Gancho, martelo voador, martelo
de queda, chapa lateral, bença, ponteiro batido, queixada com entrada:
Roda de capoeira, estilo angola.
|
Oportunizar um momento de reflexão;
Desenvolver a flexibilidade, autoconfiança e o pensamento antecipado;
Utilizar as tradições como instrumento de interação do corpo com a
comunidade e o meio ambiente, através de toques de berimbau, das musicas, da
ginga, dos golpes e da participação do grupo;
Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados, de grande
beleza;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliaremos qualitativamente os
participantes, promovendo as mudanças necessárias para atingir os objetivos
estabelecidos. Assim levaremos em consideração as informações que a escola e
a comunidade nos repassam pela ficha de avaliação semanal.
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes dos
participantes;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento;
Movimentos:
Aú giratório, S dobrado, S doblé,
aú camaleão, aú quebra de rins, aú de bico, aú compasso, aú solto;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de
frente, armada, queixada com entrada, gancho, chapa lateral;
Roda de capoeira, estilo angola.
|
Desenvolver o senso critico sobre as atitudes e a percepção num todo;
Realizar movimentos e golpes lentos, relaxados, controlados, de grande
beleza;
Incentivar a participação de todos;
Demonstrar que todos são iguais e que temos a mesma capacidade;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliar a participação de todos
sem a imposição para a realização das atividades propostas, respeitando os
limites de cada um.
|
05/10/06
|
Aula de musica:
E indispensável acentuar que cada
professor impõe aos toques o seu cunho pessoal, sem, contudo
descaracteriza-lo, devido a influencias da personalidade de cada qual, ao tom
de voz e da afinação do instrumento-rei (berimbau). Vale lembrar que durante
a roda momento em que estão em circulo estarão praticando o canto e o toque
de instrumentos;
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Roda de capoeira, o estilo
(regional ou angola) fica a escolha dos alunos;
|
Verificar se estão desenvolvendo a percepção e senso critico das
atitudes, pois não realizara o momento de reflexão, esperando que eles
percebam essa falha;
Valorizar a cultura da capoeira, as diferenças de cada um e a
entonação;
Desenvolver a oralidade e o raciocínio naturalmente, perdendo a
timidez sem a imposição ou a cobrança;
Cantar musicas diversificadas, onde os alunos possam acompanhar;
Diferenciar as maneiras de se jogar capoeira, verbalizando, quais são
essas diferenças entre cada uma;
Verificar se há agilidade e flexibilidade corporal.
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliaremos se as aulas estão
atingindo os objetivos propostos, verificando as atitudes dos participantes,
pois esperamos que todos tenham evoluído, (mesmo que na sua dificuldade),
dentro dos princípios básicos da capoeira pedagógica.
|
00/00/12
|
Aula teórica;
Roda de conversa sobre o
surgimento da
Capoeira e sua manipulação
enquanto símbolo nacional, promovendo a discussão que atenua a posição do
negro na sociedade brasileira;
Exercícios de aquecimento e
alongamentos;
Movimentos:
Aú bananeira, macaco, aú rolei, S
drobado, S doblé, aú camaleão;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de
frente, armada, armada pulada, martelo de queda;
A todo o momento o professor
instrutor
auxiliará nas dificuldades
encontradas;
Roda da capoeira, iniciar com a
angola e finalizando com a regional;
Pedi para trazer na próxima aula,
caderno, caneta ou lápis.
|
Desmistificar que a capoeira e
apenas violência;
Valorizar o afro descendente;
Desenvolver o olhar crítico;
Discutir ações e atitudes de cada
um, num topo;
Praticar a agilidade e
flexibilidade corporal, juntamente com o pensamento antecipado das ações.
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliar a qualidade dos
movimentos, o raciocínio, a
participação e as mudanças
produzidas nas aulas, das quais.
São necessárias para que possa
atingir os objetivos estabelecidos.
|
19/10/06
|
Neste dia realizaremos um passeio
para um clube a ser definido;
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Roda de capoeira nas duas
modalidades:
|
Proporcionar um movimento de integração e envolvimento na equipe;
Valorizar a capoeira como um instrumento de distração esportiva e saudável;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliar se esta
tendo umaaproximação do educando com a capoeira;
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes,
levandoem consideração as informações recebidas da escola e da
comunidade;
Nesta aula fará se, uma revisão de
alguns movimentos e golpes já treinados, fazendo o registro em
um caderno e praticando os mesmos, lembrando que alguns golpes e
movimentos estão escritos de forma a
|
Memorizar nomes de movimentos e golpes;
Despertar o raciocínio em momento lúdico;
Incentivar aparticipação de todos;
Incentivar a escrita e a oralidade, valorizando a cultura da pronuncia
capoeira;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliar qualitativamente a
participação de todos.
Respeitando as limitações ao
mesmo tempo demonstrando que os limites podem ser superados;
|
00/00/12
|
Preservar a cultura da pronúncia
do capoeira pode corrigir se quiser;
Exercícios de aquecimento e de
alongamento;
Movimentos:
Aú estrela, aú fechado, aú solto,
aú de bico, aú giratório, S doblé, S dobrado, aú camaleão, macaco, aú rolei,
aúcompasso, aú quebra de rins;
Golpes:
Bença, martelo, ponteiro batido,
chapa lateral, gancho, martelo voador, martelo de queda, queixada com
entrada, armada, armada pulada, chapa giratória, queixada solta;
Roda de capoeira estilo regional;
|
Incentivar a prática da capoeira;
|
||
00/00/12
|
Refletir as atitudes, levando em
consideração as informações da escola e da comunidade;
Exercícios de aquecimento e de
alongamento;
Movimentos:
Aú rolei, aú batido, aú ponteiro,
rolamento, cama de gato, rolei 1 e rolei 2;
Golpes
Parafuso, meio parafuso, meia
luapresa, meia lua solta, rabo de arraia, rasteira meia lua;
A todo o momento
o professorinstrutor auxiliará nas dificuldades encontradas;
Roda de capoeira a escolha dos
alunos;
|
Criar uma ideologia de limites das atitudes, levando em consideração
os seus efeitos na casa e na comunidade em que vivem;
Ajudar a transpor as barreiras dos limites da capacidade de cada um;
Promover o diálogo, entre os corpos dos capoeiras na roda, com
tolerância, respeito e a não agressividade;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliaremos qualitativamente o
que cada um tem como princípio e respeito pelo próximo sem agredir
verbalmente ou fisicamente;
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes dos participantes;
Exercícios de aquecimento;
Exercícios de alongamento
Movimentos
Aú giratório, S dobrado, S doblé,
aú camaleão,
Aú quebra de rins, aú de bico, aú
compasso, aú solto;
Golpes:
Queixada solta, meia lua de
frente, armada, queixada com entrada,
|
Desenvolver o senso critico sobre
as atitudes e a percepção num todo;
Realizar movimentos e golpes
lentos, relaxados, controlados, de grande beleza;
Demonstrar que todos são iguais e
que temos a mesma capacidade;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliar a participação de todos
sem a imposição para a realização das atividades proposta. Com isso
respeitando os limites da cada um.
|
00/00/12
|
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Movimento:
Rolei 3, Rolei 4, Rolei 5, Rolei
6, cama de gato, macaco, rolamento, S dobrado, S doblé, aú compasso, aú de
bico;
Golpes
Rasteira de frente, rasteira
impe, rasteira impe de calcanhar, rasteira baianada, queixada com entrada,
parafuso, meia lua solta
Roda de capoeira com as duas
modalidades;
|
Observar se melhorou a percepção dos participantes;
Observar se autoestima, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentido
limitadas para a realização de algumas atividades;
Observar a participação e se ainda esta havendo timidez a ponto de
prejudicar o desenvolvimento físico e mental dos participantes;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliaremos qualitativamente os
participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os
objetivos estabelecidos.
|
00/00/12
|
Culminância:
Neste dia haverá apresentações
dosalunos com dramatizações, relacionada com o dia Nacional da
Consciência Negra. No mesmo dia acontecerá uma apresentação da capoeira,
Entre o Berimbau e o Caderno, logo em seguida apresentação do grupo origem
brasileira . As demais programações ficarão por conta das
professoras que serão expostas no projeto: ___________________
__________________. Para esta
culminância convidaremos pais e autoridades
|
Interagir família e escola
Valorizar o esforço dos alunos;
Valorizar a cultura negra;
Valorizar a capoeira com
instrumento pedagógico;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro;
Atabac;
Microfone
|
Neste dia faremos uma avaliação
geral do projeto, norteando o seu objetivo. Contaremos com apoio dos pais,
alunos, professores e demais convidados.
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes repassadas
pela escola e pelos pais:
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Movimentos:
Rolei 1, macaco, rolamento, rolei
2, aú de bico, aú ponteiro, aú quebra de rins, aú compasso, aú solto, aú
fechado, aú bananeira, S doblé, S dobrado, rolei 3, rolei 4, aú rolei, aú
giratório, aú coice, aú meia lua, rolei 5 e rolei 6, aú camaleão;
Refletir, sobre cada movimento;
Golpes
Chapa lateral pulada, parafuso,
meia lua presa, rabo de arraia, rasteira meia lua, martelo voador, martelo,
ponteiro batido, chapa giratória, martelo de queda;
|
Melhorar a oralidade, perdendo a
timidez;
Relacionar os movimentos à
natureza;
Despertar o gosto pela capoeira;
Desenvolver o físico e a
coordenação motora;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliar o desenvolvimento físico,
valorizando a saúde como bem precioso.
|
00/00/12
|
Reavaliação do projeto com os
alunos;
Aquecimento e alongamento;
Movimentos;
S doblé, s dobrado, aú camaleão,
aú rolei, rolei 1, rolei 2, rolei 3, aú giratório, aú compasso, aú bananeira;
Golpes:
Ponteiro batido, martelo, gancho,
queixada solta, queixada com entrada, meia lua de frente, chapa giratória,
armada, parafuso,meio parafuso, rasteira de frente, rasteira impe, rasteira
meia lua;
|
Observar se melhorou a percepção
dos participantes;
Observar se autoestima e a
autoconfiança, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentindo limitadas para
realização de algumas atividades;
Observar a participação e se
ainda esta havendo timidez a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e
mental dos participantes.
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliar as mudanças que a
capoeira esta proporcionada
aos participantes, em real ou
falso:
Real: proporciona mudanças de
atitudes, deixando de ser agressivo.
Falso: Não muda atitude pois a
outros fatores ligados à atitude do individuo.
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes depois da
apresentação;
Exercício de aquecimento e
alongamento;
Movimentos;
Aú de bico, aú giratório, S
doblé, S dobrado, aú camaleão, macaco, rolei 1, rolei 2, rolei 3, aú fechado,
aú bananeira, aú ponteiro, aú batido;
Golpes:
Chapa giratória pulada, armada
pulada, parafuso, meio parafuso, armada, armada pulada, meia lua de frente,
queixada com entrada.
Roda de capoeira estilo angola
finalizando com regional. Lembrando que essa prática está intimamente ligada
à aula de musica.
|
Criar uma ideologia de limites das atitudes, levando em consideração
os seus efeitos na casa e na comunidade em que vivem;
Ajudar a transpor as barreiras dos limites da capacidade de cada um;
Promover o diálogo, entre os corpos dos capoeiras na roda, com
tolerância, respeito e não agressividade;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliaremos quantitativamente o
que cada um tem como princípio e respeito pelo próximo sem agressão física ou
verbal.
|
00/00/12
|
Reflexão das atitudes repassadas
pela escola e pela comunidade;
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Movimentos:
Rolei 1, macaco, rolamento, rolei
2, aú de bico, aú solto, aú fechado, aú bananeira, S doblé, S dobrado, rolei
3, rolei 4, aú rolei, aú giratório, aú coice, aú meia lua, rolei 5 e rolei 6,
aú camaleão;
Golpes:
Chapa lateral pulada, parafuso,
meia lua presa, rabo de arraia, rasteira meia lua, martelo voador, martelo,
ponteiro batido, chapa giratória, martelo de queda, rasteira baianada.
|
Melhorar a oralidade, perdendo a
timidez;
Despertar o gosto pela capoeira;
Desenvolver o físico.
|
Som;
Cd;
Berimbau;
Pandeiro.
|
Avaliar o desenvolvimento físico,
valorizando a saúde como bem precioso. Demonstrando que droga licita ou
ilícita traz danos pessoais e materiais.
|
00/00/12
|
Aula teórica
Reflexão das atitudes valorizando
as tradições da capoeira e verificar se algum aluno não cumpriu as regras.
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Movimentos:
Aú de bico, aú quebra de rins, aú
coice, aú meia lua, aú solto, aú compasso, aú camaleão, aú bananeira, rolei
6, rolei 4, S doblé, S dobrado, aú giratório, cama de gato, aú ponteiro.
Golpes:
Gancho, martelo voador, martelo
de queda, chapa lateral, bença, ponteiro batido, queixada com entrada,
parafuso, chapa lateral pulada, meio parafuso, rabo de arraia, rasteira
baianada, meia lua presa;
Roda de capoeira, estilo angola.
Esta prática esta intimamente ligada ás aulas de musica.
|
Oportunizar um momento de
reflexão;
Desenvolver flexibilidade,
autoconfiança, auto-estima e o pensamento antecipado.
Utilizar as tradições da capoeira
como instrumento de interação do aluno com a comunidade e o meio ambiente,
através de toques de berimbau, das musicas, da ginga, dos golpes e da
participação do grupo;
Realizar movimentos e golpes
lentos, relaxados, controlados;
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliaremos qualitativamente os
participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os
objetivos estabelecidos. Assim levaremos em consideração as informações que a
escola e a comunidade nos repassam pela ficha de avaliação semanal.
|
00/00/12
|
Exercícios de aquecimento e
alongamento;
Movimentos;
Rolei 3, rolei 4, rolei 5, rolei
6, cama de gato, macaco, rolamento, S dobrado, S doblé, aú compasso, aú de
bico, aú coice;
Golpes:
Rasteira de frente, rasteira
impe, rasteira impe de calcanhar, rasteira baianada, queixada com entrada,
parafuso, meia lua solta, meia lua presa, meia lua de frente, armada, armada
pulada, queixada, souta;
Roda de capoeira com duas
modalidades;
A partir de agora repeti se as
aulas até que aperfeiçoe movimento e golpe treinados para em seguida inserir
novos movimentos e golpes. Assim esperamos atingir todos os objetivos.
Vale lembrar que aos pais cabe
decidir se continua ou para como projeto.
|
Observar se melhorou a percepção
dos participantes;
Observar se autoestima,
autoconfiança, estão elevadas ou ainda tem pessoas se sentindo limitadas para
realização de algumas atividades;
Observar a participação e se
ainda esta havendo timidez a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e
mental dos participantes.
|
Som;
CD;
Berimbau;
Pandeiro
|
Avaliaremos qualitativamente os
participantes, promovendo as mudanças necessárias para que permita atingir os
objetivos estabelecidos.
|
ANEXO 2.Instrumentos utilizados
AVALIAÇÃfO DO DESEMPENHO DO
PROJETO --------- --
|
||||||
ESCOLA ATUAL:
______________________________________________________
ENTREVISTADO: ______________________________________________________
ENTREVISTADOR:_____________________________________________________
DATA: ___ / ___ / _____
|
||||||
Obs: marque um X somente em
uma das opções.
|
||||||
PERGUNTAS
|
RESPOSTA
|
|||||
01
|
Quando o grupo se reunia para a
prática da capoeira, você via mudança no seu comportamento?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
02
|
Sua participação na sala de aula
e na capoeira melhorou depois de freqüentar os treinos de capoeira?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
03
|
O professor instrutor da
capoeira, sempre fazia reflexões sobre a conduta perfeita de um cidadão de
bem, isso influenciou na mudança do seu comportamento?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
04
|
A sua motivação para os estudos
mudou depois de entrar no projeto?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
05
|
A regra da capoeira: "quando
um cai o jogo para", te influencio para a não agressividade com seus
colegas, mesmo os que não participavam da capoeira?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
06
|
Depois do projeto a participação
dos seus pais na escola, para apreciar ou mesmo te acompanhar era?
|
EXCELENTE
|
BOA
|
REGULAR
|
MÁ
|
|
07
|
Como você via a presença de
moradores da comunidade para apreciar o seu desenvolvimento em quanto
esportista?
|
EXCELENTE
|
BOA
|
REGULAR
|
MÁ
|
|
08
|
Você podia expressar suas idéias
na aula de capoeira, como ver isso na mudança da sua personalidade,
(introvertido ou extrovertidos)?
|
EXCELENTE
|
BOA
|
REGULAR
|
MÁ
|
|
09
|
Sua auto estima na realização das
tarefas do dia melhorou?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
|
10
|
Sentiu seu corpo mais leve,
flexível e ágio para as tarefas do dia?
|
MUITO
|
BASTANTE
|
POUCO
|
NADA
|
Ficha de avaliação individual
mensal
|
|||
Nome:
________________________________________________________________________
Escola:
________________________________________________________________________
|
|||
CONCEITO
|
ASSINATURA DO PROFESSOR
|
ASSINATURA DO PROFESSOR INSTRUTOR
|
DATA
|
Obs: Essa ficha será
preenchida e assinada mensalmente, por um professor e assinada pelo professor
instrutor. Os pais devem tomar conhecimento dos dados nela registrados.
|
|||
Legenda: A B C
EXCELENTE ÓTIMO BOM
|
Ficha de avaliação individual
mensal
|
|||
Nome:
________________________________________________________________________
Escola:
________________________________________________________________________
|
|||
CONCEITO
|
ASSINATURA DO PROFESSOR
|
ASSINATURA DO PROFESSOR INSTRUTOR
|
DATA
|
Obs: Essa ficha será
preenchida e assinada mensalmente, por um professor e assinada pelo professor
instrutor. Os pais devem tomar conhecimento dos dados nela registrados.
|
|||
Legenda: A B C
EXCELENTE ÓTIMO BOM
|
Assinar:
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